Johnny Depp me decepciona. Depois de fazer a trilogia (será que pára nisso?) Piratas do Caribe, fez O Libertino. Parecia ser algo como Confissões do Marquês de Sade, mas não, até onde vi, parei antes da metade, era um romance chato.
Se duvidam, leiam a sinopse:
A história de John Wilmot (Johnny Depp), o Segundo Conde de Rochester, rebelde provocador e gênio literário da restauração inglesa do século XVII, nascido em 1° de abril de 1647 e morto aos 33 anos de idade, em 26 de julho de 1680. Rochester, um partidário da liberdade e libertinagem, é convocado pelo rei Charles II (John Malkovich) a escrever uma peça magistral e impressionar a corte francesa. Apaixonado pela jovem atriz Elizabeth Barry (Samantha Morton), seu desejo de transformá-la em uma estrela e sua inteligência subversiva escandalizam a sociedade londrina de então.
Pois é, pena que eu não li. Vou tomar mais cuidado a partir de agora.
UM GRANDE P.S. - Ok, vi o resto do filme. Melhorou, mas não decolou. Talvez a direção, talvez o roteiro não tenha ajudado muito. Nada de tão escandaloso acontece para justificar o título do filme. Sim, John Wilmot com certeza fora um libertino, mas nas cenas nada prova muito isso, a não ser ele falar e breves menções de que ele, apesar de ser casado, tinha várias amantes, prostitutas normalmente, e também tinha atrações por homens. A atriz da sinopse seria a pessoa com quem ele teria se apaixonado, mas ela o recusou.
Além disso, no filme pouco se vê de sua inteligência, suas habilidades com as palavras. Mostra-se mais a condescendência que o rei Charles II tinha por John, como que sugerindo um amor platônico ou um romance (eu, hein) entre os dois.
Pois é, a história do cara merecia um filme a altura, com um roteiro também subversivo, também escandalizador, também libertino, para fazer jus não só ao título mas também a essa figura histórica inglesa. No entanto, nada disso acontece.
Nota: 05
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário