Amor lindo é aquele dos contos de fadas em que um jovem e sarado príncipe salva uma bela donzela em perigo e vivem felizes para sempre, né?
Pois é, também acho que não! Muito machismo nessa forma de pensar…
Amor lindo é aquele em que as pessoas envolvidas ficam juntas durante o tempo que tiver que acontecer e da forma como tiver que ser.
É pensando dessa maneira que estou achando interessante a série Amores Livres, no GNT, dirigido por João Jardim. Não que a considere revolucionária em termos estéticos ou de direção, mas a grandeza está no tema, acho que um dos grandes tabus (idiotas) da humanidade e da forma de mostrar os “trisais”, casais de três pessoas, e outras personagens envolvidas na história.
Recalcados irão odiar, mas é interessante saber que existem pessoas que pensam diferente, que vivem diferente, mas amam e sofrem como todo mundo. O mundo não é feito só de corintiano e flamenguista.
Eu gostei das histórias que vi, muito humana, algumas um tanto loucas, confesso; outras tristes, que refletem que o diretor está conseguindo passar muito bem uma verdade em cada entrevistado.
Quem estiver a fim de uma boa e velha putaria também não vai gostar muito, até porque, no fundo, são, também, uns recalcados.
Mas aqueles dispostos e ver novos olhares, confrontar conhecimentos e, por que não, se reconhecer nas histórias contadas… esses, sim, irão gostar e perceber que existem muitas diferenças entre os adeptos do amor livre, do relacionamento aberto, do poliamor e outras formas não convencionais (mas, naturais) de se relacionar.
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terça-feira, setembro 15, 2015
Vamos falar de amor?
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