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quarta-feira, outubro 17, 2007

Zodíaco


David Fincher parece não ser mais aquele de Clube da Luta ou Seven. Assim como o bom, mas não memorável O Quarto do Pânico, seu tão aguardado Zodíaco, envolve, mas não é um soco na cara como os dois primeiros citados. Pode não ser excepcional, mas continua valendo a pena.

Vale ressaltar que recentemente vi um filme chamado O Zodíaco, made for TV, que atrapalhou um pouco meu interesse na trama. Vale dizer também que a direção de Fincher continua espetacular, ao fazer com que 158 minutos de filme passem numa velocidade boa. E é claro que a atuação de Robert Downey Jr, como o repórter do jornal “San Francisco Chronicle” e de Jake Gyllenhaal (o novo queridinho de Hollywood) como o cartunista Robert Graysmith, são excelentes e até dispensa um pouco da canastrice de Mark Ruffalo, como um dos detetives que investiga o crime.

Inspirado no livro de Robert Graysmith (sim, é baseado em uma história mais do que real e o assassino nunca foi pego) tem como seu maior mérito mostrar como um assassino se transformou um ícone cultural no início da geração pop americana. O fascínio que o vilão exerceu sobre quem o perseguia e a população em geral, e como soube manipular a mídia é quase enlouquecedor. Nos vários anos em que supostamente Zodíaco atacou, várias centenas de pessoas foram à polícia ou a TV afirmando conhecer ou ser o serial killer. Malucos de plantão querendo aparecer na mídia como O Assassino. Doido, não? Tanto é que boa parte dos personagens deste filme e do made for TV mostram o quão cruel foi correr em círculos para tentar capturar o Zodíaco. Absurdamente delirante.

Nota 7,5

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