Já falei em O Monstro da minha certa admiração por Roberto Benigni, que fez o excelente A Vida é Bela (quem não gosta deste filme ou não é pai ou é um péssimo pai). Neste O Pequeno Diabo ele retoma a atuação canastrona que fez em o Monstro. Exagerado e loquaz, fica muito bem como um diabinho de 400 anos perdido na Terra, que se mostra muito inocente e faz amizade com um padre, vivido bem por Walter Matthau. Aliás, interessante notar que o padre, que o conheceu numa sessão de exorcismo é relutante, já que ama uma senhora e que vive prometendo juras de amor…
Mas voltando ao diabo. Sua inocência, mais a malícia do expectador, já que ele quer entrar no corpo de uma mulher que ele se apaixonou (mas possuí-la e não penetrá-la da forma como, nós, humanos, praticamos), é cativante e provocante. Mais malícia ainda quando descobrimos quem na verdade é a mulher…
Se você quer assistir a um filme leve, já velhinho (ele é de 1989), com piadas bobas mas que funcionam, do tipo que faziam os Trapalhões no (pouco) tempo em que eram engraçados mas com um humor inteligente, apesar de pastelão… vá sem medo assistir ao filme. Mesmo porque, quem faz diabruras não é necessariamente o homem, mas sim a mulher… Se é que vc me entende… ou viu o filme…
O Pequeno Diabo – nota 07
0 comentários:
Postar um comentário