O primeiro documentário produzido pelo Canal Brasil acertou na mosca ao traçar o perfil de um dos artistas mais importantes do país. Aqui conhecido mais como o líder dos Mutantes e um dos ex de Rita Lee, Arnaldo continua sendo venerado lá fora pela sua veia sensível. O diretor Paulo Fontenelle disse entrevista a Folha de S. Paulo que queria fazer justiça a Arnaldo. E fez, principalmente por não focá-lo somente no período Mutantes e não fazer dele uma caricatura de si mesmo depois da tentativa de suicídio.
No entanto, uma coisa me deixou inquietado. Alguns depoimentos criticaram Rita Lee, que não participou do documentário e que não quis também fazer parte do revival dos Mutantes em 2006, sendo substituída pela Zélia Duncan (sic!). Depois de tanto tempo ela não querer falar sobre o período mutante é porque devem ter tido motivos muito mais profundos do que explicitado no documentário. E isso deveria ter sido respeitado.
Mas enfim, ver o reconhecimento de Arnaldo por artistas como Sean Lennon e Kurt Cobain (e Marisa Monte, que fez uma das melhores interpretações de Panis et circenses) é para mostrar que ele é mesmo Lóki. Seja a gíria, seja o deus nórdico.
No entanto, uma coisa me deixou inquietado. Alguns depoimentos criticaram Rita Lee, que não participou do documentário e que não quis também fazer parte do revival dos Mutantes em 2006, sendo substituída pela Zélia Duncan (sic!). Depois de tanto tempo ela não querer falar sobre o período mutante é porque devem ter tido motivos muito mais profundos do que explicitado no documentário. E isso deveria ter sido respeitado.
Mas enfim, ver o reconhecimento de Arnaldo por artistas como Sean Lennon e Kurt Cobain (e Marisa Monte, que fez uma das melhores interpretações de Panis et circenses) é para mostrar que ele é mesmo Lóki. Seja a gíria, seja o deus nórdico.
Nota 09
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