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domingo, agosto 15, 2010

Repo men

repomen_01Junte dois atores talentosos (Jude Law e Forest Whitaker), uma atriz brasileira que ainda não convenceu (Alice Braga), uma história pra lá de batida e um diretor zé ninguém (Miguel Sapochnik) e imagine o resultado. Se vc acha que dois atores bons poderiam escolher bons papéis e o filme poderia ser uma promessa interessante é porque você acompanhou o meu raciocínio quando resolvi assisti esse filme.

No entanto o resultado é muito pior do que podia esperar. Repo men é, em duas palavras: um lixo. A distribuídora brasileira bem que poderia fazer uns trocadilhos com o título original. Que tal Repro(vados) men? Ou então Deplo(ráveis) men?

Não, eu não estou sendo cínico, estou sendo bem sincero, devido a cretinice toda que é  a história de um coletor de órgãos humanos artificiais. Essa é a vida da dupla Law e Whitaker (em suas piores atuações e piores papéis) num futuro não muito longe em que uma multinacional controla o governo e desenvolve órgãos articificiais que são facilmente transplantados em humanos. O problema é que cada órgão custa mais de meio milhão de dólares. A empresa malvada fingindo de boazinha financia, mas se o transplantados não pagarem os Repo men vão lá onde você estiver e arrancam o orgão transplantado. Qualquer que seja ele: orelha, fígado, rim, coração!

Se essa premissa já lhe parece sádica o suficiente, o que dizer da quantidade absurda de transplantados. Também não é explicado porque que ninguem mais faz transplantes de órgãos humanos. Mais difícil ainda é torcer pelo vilão que vira mocinho (Jude Law) ao ele mesmo receber um coração artificial. Ganha o coração mas perde a coragem de arrancar os órgãos das vítimas (notaram que poético?) e assim ele não conseguirá dinheiro para pagar sua dívida e ele será caçado por outros Repo men.

Para tentar fingir que o filme é o que não é, mistura-se elementos de Minority Report, Matrix, Vingador do Futuro, entre outros mas ao invés de trazer desses filmes o que tem de melhor, tira essência, que é a lógica. Sem lógica fica um história vazia de violência gratuita. Isso eu já vejo todos os dias nos noticiários da TV.

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