Quando eu já havia decretado a mim mesmo que não queria mais saber de histórias de zumbis, eis que diretor e produtor Frank Darabont (O Nevoeiro, Um Sonho de Liberdade) aparece na Fox com a série The Walking Dead. E não é que a série é bacana e com um defeito perdoável: muito curta com seus apenas seis episódios na primeira temporada.
A jornada do policial Rick Grimes (Andrew Lincoln), em busca de sua esposa e filho atravessando cidades fantasmas cheias de zumbis surpreende por focar no dramático. Claro que os zumbis estão aos montes cuja violência é quase justificável por serem mortos que andam.
A construção dos personagens secundárias é feita aos poucos e ninguém é perfeito. Isso ajuda a identificação dos personagens com os telespectadores e embora a história da série pareça ser a sobrevivência, é a construção de um grupo social improvável que marca a força da série.
É claro que a segunda temporada era inevitável, até que pelo capricho dos efeitos visuais seria insólito pensar que terminaria em tão pouco tempo. Por isso muitos personagens que foram apenas apresentados e outros cujos destinos não foram elucidados podem voltar com mais força na próxima temporada, que terá o dobro de capítulos.
Apesar de boa, confesso uma pequena decepção no último episódio. Toda aquela instalação que vai pelos ares foi pouco aproveitada e o final pareceu mais do mesmo. Se tivesse terminado no quinto, a tensão teria sido maior.
Nota 8
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