Dirigido por George Nolfi, que estréia na direção depois de roteirizar A Supremacia Bourne e Doze Homens e Outro Segredo, a história traz Matt Damon como um jovem candidato ao Senado que é derrotado nas eleições e que conhece uma intrigante Emily Blunt num banheiro masculino.
A princípio parece se tratar de um thriller político, mas por ser a adaptação de um conto de Dick sabemos que terá um grande grau de ficção científica. A grande surpresa, porém, é o filme ser sobre, antes de qualquer coisa, uma história de amor.
Depois que aceitamos este fato as perseguições e as subtramas diminuem um pouco de importância porque o final será bastante previsível, mas não ao ponto de nos tirar a diversão. Lidando com os agentes do destino, o filme mostra que o amor verdadeiro pode reescrever a vida.
Não é a melhor adaptação de Philip K. Dick, mas é talvez a mais original. Damon e Blunt estão bem no filme e embora o início da trama insinue outra abordagem o resultado é uma agradável sessão para se ver... preferencialmente a dois.
PS. Já pensou se tivéssemos parlamentares que fossem trabalhar de ônibus no Brasil?
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