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domingo, julho 16, 2006

Hooligans

É sempre um risco aos atores do cinema-pipoca fazerem filmes de série ou as comerciais trilogias. O que virou de Michael J. Fox depois de De volta para o futuro?, Mark Hammil depois da primeira trilogia de Guerra nas Estrelas? Roger Moore ou Timothy Dalton depois de 007? Já eram...

O mesmo risco corre Daniel Radclife com a chatice do Harry Potter e corria o eficiente Elijah Wood depois da trilogia de (ugh!) O Senhor dos Anéis. Não perdeu tempo e fez um papel marcante (embora entre mudo e saia calado) em Sin City e dizem estar muito bem em Uma Vida Iluminada (não vi!).

Saiu-se bem também em Hooligans...Sim, eu fiquei com receio de pegar na locadora o DVD pois temia por um filme de pancadaria mal feito e sem história. Tem pancadaria e a história não é revolucinária. Mas é eficiente, assim como o astro-com-eterna-cara-de-adolescente em ascenção.

Depois de ser expulso indevidamente do curso do jornalismo em Harvard para proteger um amigo, seu personagem (Matt Buckner) vai para a Inglaterra, passar uns tempos com sua irmã. Logo ficamos sabendo que sua irmã é casada com um cara aparentemente legal mas de pavio curto, cujo irmão é um hooligan. Facilmente o nerd e o hooligan iniciam uma amizade e a possível vida dos torcedores fanáticos de futebol ingleses nos é apresentada.

De forma crua e cruel, percebemos que são pessoas jovens e maduras em busca de algum sentido em suas vidas vazias. Pena que não é nem no futebol ou na torcida que buscam esse sentido e sim na guerra entre as torcidas (leia-se uma forma disfarçada de gangues), em brigas sempre violentas, às vezes mortais.O final do filme é super convencional, sem nenhuma surpresa para quem já viu dois ou três desses, estraga um pouco a carga dramática dos personagens, que são o que realmente interessa.

Nota 6,0

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