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domingo, outubro 15, 2006

Munique e O Lobo

Para quem gosta de filmes de espionagem, mas já estão cansados de 007, Missão Impossível e acharam O Chacal, com Bruce Willis e Richard Gere vão aqui duas dicas: Munique, num ótimo momento de Spielberg depois dos apenas razoáveis Guerra dos Mundos e Minority Report e o espanhol o Lobo.
Munique foi desprezado pela crítica mas vale muito a pena. Ao mostrar a retaliação que o governo judeu fez para se vingar dos muçulmanos que provocaram o massacre na Olimpíada de 1972, cutuca uma ferida inflamada que dificilmente se cicatrizará. Estrelada pelo ótimo, porém discreto Eric Bana, a produção mostra que quando Justiça se mistura com Vingança, aquela deixa de existir. Impossível não se comover com o questionamento do mais uma vez anti-herói depois de tanta matança e que a justiça sai para que ele se transforme num líder de matadores de aluguéis. Corajoso e eficiente, como há muito parecia que Spielberg não conseguiria mais.

Parecido, de certa forma, com Munique, o espanhol O Lobo mostra a trajetória real de Mikel Lejarza que se infiltra no ETA, se transformando num espião maldito. De personalidade pacifista e acreditando que o governo espanhol queria apenas uma ajuda para a prisão de alguns membros do ETA, o Lobo se transforma num duro golpe ao ETA, que derrubou um quarto dos ativistas terroristas da organização, um dos casos mais escandalosos da Espanha. Apesar de lento, é perturbador.

Munique, 8
O Lobo, 7

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