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quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Kika

Ver os filmes de Almodóvar é sempre uma experiência interessante. Pode até ter quem não goste, mas não há como ficar indiferente. Kika, apesar de não ser dos seus filmes mais célebres (Ata-me, Mulheres a beira de um ataque de nervos, Fale com Ela e Má Educação), é muito legal.

A personagem-título é uma maquiadora “liberal”, como ela mesmo diz na história que se envolve com um rapaz voyeur e catatônico e cuja mãe teria se suicidado, mas mantém um relacionamento escondido com o padrasto do rapaz, interpretado por Peter Coyote, com uma atuação que fazia tempo que não via.

Outros personagens bizarros desfilam na trama: uma psicóloga neurótica que virou apresentadora de televisão que deixaria qualquer programa do tipo Cadeia Neles no chinelo, policiais preguiçosos e burros, uma doméstica lésbica-compulsiva e um ladrão estuprador que quer bater seu recorde, 4 sem tirar de dentro.

No universo Almodovariano, as mulheres são normalmente neuróticas e os homens geralmente conquistadores. Aqui não é diferente, além disso, a subtrama policial que envolve um serial-killer e que possivelmente matou a mãe do rapaz catatônico é previsível. O legal é que a previsibilidade deixa a história ainda mais divertida de se ver.

Nota 08

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