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sábado, dezembro 25, 2010

Salt

Angelia Jolie realmente convence em filmes de ação a exceção, claro daquela série imbecil Tomb Raider. Bem em Sr. e Sra Smith e em O Procurado, seu papel em Salt não poderia ser um absurdo. E o filme começa de forma interessante mostrando a moça presa e torturada (seminua) na Coréia do Norte quando descobrimos que ela é uma espiã da CIA.

Mas ela pode ser muito mais do que isso, já que um russo que pede asilo político nos EUA entrega que Salt é na verdade uma espiã russa treinada desde a infância para uma diabólica trama que derrubaria o governo dos Estados Unidos. Não demora muito para gente perceber que ela é muito boazinha para ser uma vilã e é claro que por mais absurdo que sejam as coisas que estão acontecendo, haverá uma explicação plausível.

Nem tão plausível é ela saltar de caminhões em caminhões em movimento e atirar no presidente russo com um mínimo de planejamento mas que não conseguiu justamente salvar o marido. Já na metade do filme, a história parece ficar sem um vilão e de duas uma: ou ela é a improvável vilã ou o bandido é na verdade o outro ator famoso que está na história.

E se o outro ator famoso é Liev Schreiber que durante a maior parte da trama não faz nada. Logo, o mistério é desvendando facilmente.

O diretor Phillip Noyce é um diretor acostumado a fazer filmes de espionagem como Perigo Real e Imediato e Jogos Patrióticos, ambos com Harrison Ford. Mas parece ter se esquecido que filmes de espionagem fazem sucesso mais pela complexidade da história do que pelas cenas de ação. A Trilogia Bourne já tinha provado isso. Não basta um rostinho bonito. É preciso Q.I. também


Nota 06

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