Clive Owen é um publicitário bem de vida (mas não rico) que tem uma filha doente (como todo filme de ação que tem criança, basta citar o recente Firewall, com Harrison Ford) e uma adorável esposa que é professora (nos filmes de hollywood a mulher sempre tem um emprego inferior ao do marido), que durante anos juntaram dinheiro para uma operação delicada e cara para tentar salvar a filha.
No entanto, num desses momentos em que o destino ri da nossa cara, Owen encontra uma mulher casada e bem sucedida no metrô, interpretada por Jennifer Aninston (ex-Brad Pitt e estrelado do extinto Friends, em seu primeiro papel dramático no cinema, e que faz com eficiência interessante). Bom, o mocinho acaba se interessando pela mocinha e quer pular a cerca. Os dois, receosos, tentam desistir da idéia mas o desejo fala mais alto e eles terminam indo para um hotel chinfrim. Bem na hora H, entra um ladrão no quarto do casal que arrebenta o mocinho e estupra violentamente a candidata a amante. Por ser casada e pelo estupro, a personagem de Jennifer impõe a Owen que não vá a polícia, temendo um escândalo e a vergonha.
Aí é que o filme começa, já que o bandido (o excelente Vincent Cassel, francês e senhor Monica Belucci)começa a estorquir dinheiro do mocinho, colocando o cara em enrascadas cada vez maiores e a tensão funciona.
Enfim, um bom filme comercial, com bons atores mas que se tivesse um roteiro mais bem amarrado teria feito Hitcock ficar contente.
Nota 07
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