Vai gostar aquele que gosta de filmes violentos e não se preocupa tanto se o desfile de clichês vem com nova roupagem em cenas e contextos díspares, aliás, o que juntamente com boa atuação (dos três, até Mark Whalbergh e Alec Baldwin se superam) e bom roteiro fazem a diferença de um filme raso a um bom filme, como é este.
A história já vimos: Agente se infiltra na máfia (Costigan/Caprio) mas com uma dose de adrenalina a mais com um mafioso infiltrado na polícia (Sullivan/Damon). Jack Nicholson, no papel de Costello, é cara que pôs o mafioso na polícia e que está adotando sem saber o policial para a vida no crime. O que chama mesmo a atenção é tensão narrativa constante, num jogo de gato-e-rato (olha o clichezão!!!!) em que um está sempre antecipando o passo do outro. Muito bom.
Também achei, novamente, assim como em Diamante de Sangue, a personagem feminina enfraquece a trama, ao compor um improvável triângulo amoroso, embora as cenas de “namoro” (hehe) sejam interessantes.
Como em todo filme policial, o desfecho quase nunca oferece muitas surpresas, mas neste há, acreditem. Não é como
E a cena final, uma mistura de deboche com “crítica política” (olha o clichê aí gente) é bacana. Na casa do de Sullivan se vê um rato passando pela sacada. No fundo, o Congresso americano!
Nota 08
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