Aí quis ver outros filmes que apesar de não serem tão novos abarcaram aqui no Brasil há não muito tempo: o tailandês Espíritos, o japonês Ichi, O Assassino e o sul-coreano Old Boy. Espíritos mantém a linha de filmes de terror japonês que os EUA vem refilmando. Apesar de uma produção mais capenga, tem uma história (acredite, apesar de tudo ser parecido, um pouco menos fantasiosa que que seus correlatos).
Já tanto em Ichi quanto em Old Boy, a atuação exagerada (agora entendo porque Jackie Chan é tão canastrão) os movimentos bruscos de câmera e algumas situações que lembram novelas mexicanas dirigidas por Eli Roth (O Albergue) que destoam do que gostaríamos de ver. Deu pra entender a situação? Se não deu pra entender... explico. Por puro acaso, ou não, temos nestes dois filmes o personagem principal cortando um pedaço de sua própria língua. Em Old Boy é o clímax da história, mas em Ichi é no início e o cara logo após o incidente atende o telefone!!!!!!! Se achou absurdo, imagine-o soltando a fumaça do cigarro (olhe a cicatriz no pôster do filme aí do lado)...
Atuação exagerada, cenas exageradas, tudo exagerado em dois filmes com roteiros complexos e super interessantes, mas que no jeitão de fazer se perdem e o que poderia ser obra-prima não encanta tanto.
Ang Lee, volta pra casa...
2 comentários:
Em que sentido o exagero do qual vc fala descaracteriza uma obra-prima? Pergunto isso, porque esse povo é exagerado mesmo, o que faz dos exageros nestes filmes, conforme penso, verossímeis; o exagero ao qual vc refere está neste termos de verossimilhança?
Thiago, vou responder em outro post, porque senão vai ficar muito comprido aqui o comentário.
Postar um comentário