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quinta-feira, dezembro 23, 2010

O Livro de Eli

Denzel Washington é Eli, um homem solitário num mundo pós-apocalíptico que tem uma missão: levar um livro misterioso para o Oeste dos Estados Unidos. Não se sabe muito o porquê dessa missão mas dá pra gente desconfiar quando descobrimos que o livro é poderoso, que pode ser usado tanto para libertar como para conquistar multidões. Alguns como o vilão Gary Oldman matam para tê-lo. Eli mata para que não caia em mãos erradas.

Esse enredo desconcertante sobre o como a tragédia, a miséria e a fé cegam as pessoas que faz o Livro de Eli ser um grande filme, produzido pelos irmãos Albert Hughes e Allen Hughes, que já haviam mostrado competência em Do Inferno, com Johnny Depp. A triste fotografia do filme com uma paleta de cores desbotadas dá a dimensão profunda da miséria das pessoas e da perspectiva do personagem.

É um filme cru desde o seu início com um inofensivo gatinho da raça Peterbald sendo flechado por Eli para servir de almoço. Gangues como em A Estrada querem assaltar os poucos sobreviventes e com sorte, praticarem o canibalismo para sobrevivência já que o verde não floresce mais e a água potável é um item raro.

Na visão do fim do mundo a sociedade acabou e um novo tipo de feudo floresceu em algumas regiões, a exceção, talvez, do oeste americano para onde Eli tenta levar seu livro. A importância do livro para a história é tamanha que fica angustiante pensar na sua proteção desregrada em nome de um bem maior. O final é tão bombástico que nos incomoda saber que nem sempre o que está na nossa cara a gente consegue enxergar: a fé cega!

Nota 09

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