Google+ Cinema e Mídia: O Último Exorcismo

Social Icons

twitterfacebookgoogle plusrss feedemail

segunda-feira, abril 11, 2011

O Último Exorcismo

O reverendo exorcista Cotton Marcus (Patrick Fabian) está produzindo um documentário mostrando que essa prática é na verdade um engodo para cristãos inocentes, que precisam de atenção. No entanto ele se depara com um caso em que a obsessão demoníaca parece ser mais do que um simples surto psicológico. Esta é a premissa do bom filme de suspense produzido pelo sanguinário Eli Roth que dirigiu bombas como O Albergue, mas se salvou como ator em pelo menos um filme até agora, Bastardos Inglórios.

O filme é do estilo câmera-na-mão (mas não necessariamente com uma idéia na cabeça) que transformou e A Bruxa de Blair em cult e foi revitalizado com obras boas como Cloverfield e outras nem tanto como REC e Atividade Paranormal. O Último Exorcismo entra nesse filão de maneira estranha já que os primeiros minutos da história a edição está quase boa, com inserções de imagens, legendas e cortes impossíveis de se ter num material bruto. Mas tudo bem, vá lá, esse é o menor dos problemas.

Um grande defeito é ele ter sido vendido como filme de terror e não é. Quem pensa em Eli Roth pensa em filmes sanguinários chamados de porn horror, como os que ele produziu ou a série Jogos Mortais ou quase qualquer filme de zumbi. Neste caso, o seu defeito é a sua grande qualidade pois como os (poucos) sustos demoram a acontecer os personagens podem ser bem desenvolvidos e numa rara exceção de filmes-de-baixo-orçamento-produzido-por-Hollywood-para-dar-lucro os atores estão muito convincentes.

Outro defeito do filme este sim mais grave que uma campanha de marketing equivocada está nas falhas graves do roteiro que provoca tantas idas e vindas do reverendo e da sua equipe de filmagem à fazenda onde a moça teoricamente possuída está. Mas nada perdoa o demo filmar a mutilação de um gatinho inocente. Terrível, ou melhor, risível e imbecil.

Mas apesar disso gostei da história pelos personagens. Ashley Bell, que interpreta Nell, a menina possuída, é uma grande promessa de atriz e Louis Herthum que interpreta seu pai é eficiente como pai devotado e alcoólatra. Pra quem gosta de cinema o filme é bom, pra quem gosta de assistir um monte de mortes vai detestar.

Espero que O Último Exorcismo faça jus ao nome e que seja um dos últimos da década sobre o tema e com “câmera na mão”, pois o tipo de produção já venceu embora dê muito dinheiro. Este custou menos de 2 milhões e rendeu rapidamente mais de 40 milhões de dólares. Mas Jogos Mortais custou bem menos e rendeu muito mais por ser original no piloto da série.

Originalidade pode ser um caminho melhor que a repetição. O Último Exorcismo começou bem ao tentar ser original, mas tropeçou ao repetir fórmulas gastas!

Nota 06


1 comentários:

Deroní Mendes disse...

Ei, meu amor

faz dias que não posta textos novos, hein?

To com saudades, Please, please, continue escrevevendo...

bjus, sua flor do Guaporé

 
Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.