Crepúsculo

Sexta-feira já estava me sentindo mal por assistir O Fada do Dente, um filme muito ruim mas com um certo carisma, por ser para um público infantil. Piorou ontem quando vi com as crias Alvin e os Esquilos. Mas hoje resolvi sofrer mais, ainda que sem querer. Assisti ao Crepúsculo com minha adorável filhotinha de 11 anos. É claro que não tem como ir contra (já desisti de lutar) essa nova onda de filmes teens. Mas sinceramente, sabia que o filme era ruim, mas não que seria um dos piores filmes de todos os tempos.

Ainda que deixemos de lado todas as bobagens vampirescas já abordadas por críticos sérios de cinema (vampiro que anda de dia, brilha no sol), existem tantas outras bobagens que o exercício de enumerá-las se torna um esforço inútil por que dificilmente seria alcançado um final. Mas podemos citar algumas, não podemos?

1) Ninguém mais na cidade sabia dos lobinhos e vampirinhos emos? Só essa menina insossa descobriu?; 2) Ainda que a menina seja completamente sem sal, paixão não tem explicação, mas como acreditar na forma que a enjoadinha se apaixonou pelo vampireco? O cara é um completo babaca metido e sem noção. 3) Que paixão tão avassaladora é essa que ela nem pondera por um minuto o fato de correr risco de morte em ficar com a criatura pó-de-arroz? 4) Como agüentar os diálogos mais fúteis que os da Malhação?

Ah, tem uma coisa boa na mer... no filme. Tinha que ser no final, claro. A música 15 steps, do Radiohead... O resto pode ir pro lixo... hospitalar...

Nota: menos 1