Mais do que ver um bom ou ótimo filme, o melhor mesmo é quando a gente se surpreende com uma produção, seja pelo roteiro inteligente, pela fotografia inspirada, pela direção criativa ou pelo elenco interessado. Ou quando tudo isso aparece junto!
Eis aqui a minha lista das 11 melhores surpresas que vi em 2011 (vale repetir, independente do ano de lançamento).
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E aqui para ver minha lista dos piores filmes que vi em 2011
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E aqui para ver a lista de todos os filmes que vi no ano passado
X-Men: First Class (dir. Matthew Vaughn, 2011)
Num ano de invasão de heróis de HQs no cinema o resultado foi aquém do esperado. Destaque para o brilhante X-MEN, com um roteiro mais adulto que a média. Gostei também de O Besouro Verde, que ficou boa parte do tempo na minha lista de surpresas. Já os heróis da Marvel não vingaram...
Inverno da Alma (Dir. Debra Granik, 2011)
O filme é interessantíssimo mas não é para o grande público, pois ele é arrastado e embora tenha algumas situações de ação, os grandes conflitos estão nos curtos diálogos e nos olhares que entregam os segredos mais profundos das almas dos personagens.
A minha versão do Amor (Dir. Richard J. Lewis, 2011)
Nas ausências do amor abre-se um caminho para um abismo cujo destino fatalmente será dramático. Em A Minha Versão do Amor, além de dramático, é poético. E isso já basta pra fazer da produção um filme memorável.
Sobrenatural (Dir. James Wan, 2011)
Flertando com filmes consagrados como Poltergeist – O Fenômeno e filmes trash dos anos 80 como A Casa do Espanto, Whannel e Wan conseguem ir além e criar uma história que supera os clichês.
Minhas Mães e meu pai (Dir. Lisa Cholodenko, 2010)
De forma direta, a história da diretora e roteirista Lisa Cholodenko mostra o óbvio, porém que muitos setores da sociedade insistem em querer nos cegar: que casais homossexuais tem cotidiano, problemas, sonhos e desejos como os heteros, bissexuais ou seja lá que preferências sexuais tenham.
O Segredo dos Seus Olhos (Dir. Juan José Campanella, 2010)
Um destaque a ser reconhecido é que as últimas produções argentinas que tem chegado aqui no Brasil mostram que eles sabem usar da cartilha Hollywoodiana para atrair um público maior mas sem deixar de lado a qualidade de um cinema mais autoral.
Inimigo Público nº 1 – Instinto de Morte (Dir. Jean-François Richet, 2008)
Uma obra-prima do cinema francês... que demorei muito para assistir
Cela 211 (Dir. Daniel Monzón, 2009)
A direção é esperta em fazer o uso de poucos flashbacks para mostrar o quanto o destino pode ser cruel e também para desenhar os aspectos mais importantes que vai transformar de forma sólida a personalidade de um dos personagens. Em alguns momentos pode até lembrar Carandiru, de Héctor Babenco, mas o hermano espanhol é muito mais coeso e não soa piegas em nenhum momento.
Amor à toda prova (Dir. Glenn Ficarra, John Requa, 2011)
Estão na moda comédias românticas para homens. Mas isso não significa que não se possa elevar a qualidade dessas produções. É isso uma das primeiras coisas que ficam evidentes em Amor a toda prova.
Uma doce mentira (Dir. Pierre Salvadori, 2011)
Uma comédia romântica que desconstrói alguns clichês românticos. Um final inesperado deu uma grandeza a uma azeda verdade.
Você vai conhecer o homem dos seus sonhos (Dir. Woody Allen, 2010)
Woody reforça alguns estereótipos de obras (melhores) anteriores, mas faz com tanta leveza que é impossível conter o riso em cenas propositalmente patéticas.
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