Google+ Cinema e Mídia: Os 11 melhores filmes de 2011

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domingo, janeiro 01, 2012

Os 11 melhores filmes de 2011


Assim como nos posts anteriores, fiz uma seleção dos (neste caso, os melhores) filmes que vi este ano,  independente de quando foi lançado.

Assim não deixo de fora (500) Dias com Ela, que demorei muito para assistir e que re-lançoou Joseph Gordon-Levitt ao estrelado. Além disso carimbou o diretor Marc Webb para dirigir O Espetacular Homem-Aranha.

Também se não fosse por esse critério não citaria aqui o excepcional Feios, Sujos e Malvados, do diretor italiano Ettore Scola (O Baile), de 1976. Mas a maioria dessa lista foi lançado no Brasil em 2011 mesmo. Apenas procurei, ao contrário de outras listas, fazer um seleção por gênero de filme.

Para ver os filmes mais decepcionantes de 2011 clique aqui

Para ver a minha lista dos piores clique aqui

E para ver os 11 que mais me surpreenderam clique aqui

E aqui para ver a lista de todos os filmes que vi no ano passado

Vamos a lista:

(500) Dias com Ela (Dir. Marc Webb, 2009)
A grandeza do filme reside na forma como a narrativa foi costurada e abordando detalhes que diferem em número e grau das comédias românticas

A Rede Social (Dir. David Fincher, 2010)

Esse desnudamento do mundo dos nerds é o grande trunfo do filme. Se alguém tinha algum romantismo com Bill Gates, Steve Jobs ou Sean Parker vai descobrir que ser nerd nada tem a ver com ser ingênuo.


O Vencedor (Dir. David O. Russell, 2011)
Christian Bale está excepcional neste que é, sem dúvida, um dos melhores filmes sobre luta de todos os tempos.

Feios, sujos e malvados (Dir. Ettore Scola, 1976)
Um dos principais diretores italianos, Ettore Scola, consegue fazer verdadeiras análises sociológicas em suas produções. Pelo menos foi assim em O Baile e em Feios, Sujos e Malvados. Nessa produção de 1976, Scola mostra uma favela em Roma onde mais do que a miséria, a sujeira da comunidade e a sujeira moral tomam conta.

Bravura Indômita (Dir. Ethan Coen, Joel Coen, 2011)
Os elementos que compõe os filmes de faroeste estão lá: a motivação pela vingança,as longas viagens à cavalo, o heroísmo, a moral torta, a resignação e a constatação de que os cowboys do velho oeste americano eram “antes de tudo um forte”, parafraseando Euclides da Cunha. Ainda que busquem reforçar esse mito americano que a história diz que não foi lá bem assim, Bravura Indômita acerta nos atores, no sarcasmo, comum dos Coen.

Rango (Dir. Gore Verbinski, 2011)
Num ano que a Pixar derrapou com seu Carros 2 e Rio, do diretor brasileiro Carlos Saldanha, voou baixo, foi o camaleão de Rango, interpretado por Johnny Depp, que deu uma rasteira nas produções infantis.

Planeta dos Macacos – A Origem (Dir. Rupert Wyatt, 2011)
Ainda que seja o melhor blockbuster do ano, é a jornada de César que realmente cativa, onde os demais personagens dão suporte a história. Além das muitas referências à série inicial, principalmente ao primeiro episódio, é possível encontrar várias outras fontes de inspiração em outros filmes do mesmo gênero e até de alguns clássicos.

Namorados para sempre (Dir. Derek Cianfrance, 2011)
Enquanto acompanhamos o desfecho de uma situação limite que tem início com o desaparecimento do animal de estimação da filha do casal, há vários flashbacks que contam como o romance teve início. Há alguns momentos suaves e até engraçados que mais beiram o ridículo, porque a vida tem dessas coisas, mas a tônica é quase sempre pesada, crua. Verdadeira.

A Árvore da Vida (Dir. Terrence Malick, 2011)
Como uma verdadeira obra-prima, é para se apreciada e sentida. E não para ser explicada. Simplesmente perfeito.

Tudo pelo Poder (Dir. George Clooney, 2011)
Um dos melhores filmes sobre os bastidores da política já feitos na história. Clooney cada vez melhor na direção e Gosling provando que é um dos mais talentosos atualmente. Vale destacar também as atuações de Giamatti, Hoffman e Marisa Tomei. Isso é que é elenco!!!

Meia Noite em Paris (Dir. Woody Allen, 2011)
O sempre bom Woody Allen se supera de novo fazendo, talvez, seu melhor filme em sua nada curta carreira.

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